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Testes e Saúde

O Pastor Americano Miniatura é um cão robusto com expectativa de vida média de 12 anos. Porém, para garantir sua saúde e felicidade, alguns cuidados são essenciais.

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Cuidados diários e anuais

Vacinação : Reforce as defesas do seu cão com uma vacina anual.

Desparasitação : Proteja-o de parasitas internos pelo menos três vezes por ano.

Antiparasitários : Evite regularmente infestações por pulgas e carrapatos.

Dieta : Oferecer-lhe uma alimentação saudável e equilibrada, adaptada à sua idade e nível de atividade.

Escovação : Mantenha a pelagem com escovação regular para evitar emaranhados e promover a circulação sanguínea.

Exercício : Estimule seu corpo e mente com atividades físicas e mentais diárias.

Amor e carinho : Proporcione-lhe um ambiente estável e amoroso para o seu desenvolvimento emocional.

Teste de saúde para reprodutores

Antes da criação, os Pastores Americanos Miniatura devem passar por uma série de testes rigorosos para garantir a saúde dos filhotes:

Raios X : Detectam possível displasia de quadril e cotovelo.

Rastreio genético : Identificar predisposições para certas doenças hereditárias.

 

Nunca compre um cachorrinho cujos pais não tenham feito os testes de saúde necessários.


Os testes são uma garantia da boa saúde do seu futuro cão, reduzindo os riscos de doenças hereditárias, e ajudam a contribuir para a sustentabilidade da raça através da seleção de reprodutores saudáveis.


Ao cuidar do seu Pastor Americano Miniatura e escolher um criador responsável, você está proporcionando ao seu companheiro canino uma vida longa e feliz ao seu lado.

Exame para displasia por radiografia

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A radiografia do quadril é um exame crucial para o Pastor Americano Miniatura, realizado a partir dos 12 meses, cujo resultado é fornecido por um leitor oficial. Ajuda a detectar displasia da anca, uma malformação articular hereditária.


Os resultados são classificados de A/A (excelente) a E/E (muito ruim):

• A/A - OFA EXCELENTE e GOOD: Indica um quadril normal e saudável.

• B/B - OFA FAIR e BORDERLINE: Quadril normal, mas com leve frouxidão articular.

• C/C - OFA MILD: Displasia moderada.

• D/D - OFA MODERATE: Displasia grave.

• E/E - OFA SEVERE: Displasia muito grave.

Recomendações para criação:

• Um cão C/C só deve ser cruzado com um cão A/A.

• Cães D/D e E/E não devem ser criados.

Criar cães com displasia desfavorável pode transmitir a doença aos descendentes, afetando sua qualidade de vida. Ao escolher criadores saudáveis, preservamos a saúde da raça e evitamos a propagação da displasia.

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Para radiografias de cotovelo , os resultados são classificados da seguinte forma:

• ED0 - OFA NEGATIVO: Ausência de displasia - O cão pode ser utilizado para reprodução.

 

• SL - OFA GRAU 1: Estágio limite - O cão só pode ser utilizado para reprodução com cão ED0.

• ED1 - OFA GRAU 1: Displasia leve - O cão pode ser utilizado para reprodução com um cão ED0.

• ED2 - OFA GRAU 2: Displasia média - O cão não deve ser utilizado para reprodução.

• ED3 - OFA GRAU 3: Displasia grave - O cão não deve ser utilizado para reprodução.

A displasia do cotovelo é uma doença hereditária. Ao escolher reprodutores saudáveis, podemos reduzir a transmissão de doenças às gerações futuras e melhorar a saúde geral da raça.

Teste Genético

Analisamos os genes dos animais reprodutores para detectar doenças hereditárias e oculares.

Estes testes genéticos permitem determinar se um cão é saudável, portador saudável ou afetado, garantindo que dois portadores nunca se cruzam para evitar a transmissão de doenças.

HSF4-A: Catarata Hereditária

 

A catarata hereditária é uma doença que afeta o cristalino do olho, tornando-o opaco e prejudicando a visão. Dois tipos principais de catarata hereditária foram observados.


A primeira, a catarata juvenil, aparece em uma idade jovem e geralmente afeta minimamente a visão (está localizada sob a cápsula posterior do cristalino).

 

A segunda aparece na idade adulta e afeta mais gravemente a visão (localizada perto do núcleo do cristalino). A catarata hereditária é uma doença autossômica dominante. Isso significa que um cão portador de um único gene mutado (+/-) tem 50% de chance de desenvolver a doença. Cães não portadores (+/+) não são afetados e não transmitem a mutação.

Um cão portador (+/-) deve ser acompanhado por um oftalmologista para triagem de defeitos oculares e só deve ser acasalado com um cão saudável (+/+).

AOC: Anomalia do Olho Collie

 

A anomalia ocular do Collie, também chamada de hipoplasia coroidal, não é exclusiva do Collie. Também afeta outras raças relacionadas, como o Pastor Americano Miniatura. Esta doença é caracterizada pelo desenvolvimento anormal da coróide, uma camada de tecido localizada sob a retina.

AOC apresenta uma grande diversidade de sintomas entre raças e indivíduos da mesma raça. A gravidade dos danos e o impacto na visão variam consideravelmente.

A AOC é classificada em cinco estágios de gravidade, definindo a extensão das lesões e as consequências visuais:

• Estágio 1: Pequenas áreas de hipoplasia coroidal, geralmente sem impacto significativo na visão.
• Estágio 2: Hipoplasia coroidal mais pronunciada, que pode causar uma ligeira diminuição da visão.
• Estágio 3: Coloboma, uma malformação da coróide que pode afetar a visão periférica.
• Estágio 4: Descolamento de retina, uma emergência oftalmológica que pode levar à cegueira.
• Estágio 5: Hemorragia intraocular, causando cegueira permanente.


Não há cura para AOC.

PRA: Atrofia Progressiva da Retina

 

A Atrofia Progressiva da Retina (PRA) é uma doença hereditária que afeta as células fotorreceptoras da retina, os cones e bastonetes. Esta degeneração progressiva leva inevitavelmente à cegueira total do cão.

O primeiro sintoma observado geralmente é a cegueira noturna, dificuldade de enxergar em condições de pouca luz.

Existem duas formas distintas de APR: APR juvenil e APR adulto:

• A APR juvenil surge a partir das 12 semanas de idade e está associada a um subdesenvolvimento das células fotorreceptoras. Ela progride rapidamente e leva à cegueira antes dos 2 anos de idade.
• A APR em adultos desenvolve-se entre as idades de 4 e 7 anos. É causada pela degeneração progressiva das células fotorreceptoras. A progressão da doença é variável, mas a cegueira total é inevitável.

Não há cura para a TAEG.

DM: Mielopatia Degenerativa

 

A Mielopatia Degenerativa (DM) é uma doença neurológica progressiva que afeta cães mais velhos, geralmente entre 10 e 12 anos de idade. É caracterizada pela degeneração dos neurônios da região toracolombar da medula espinhal.

 

Os primeiros sintomas da DM incluem:

• Ataxia: dificuldade de coordenação de movimentos, marcha instável.
• Paresia: Fraqueza muscular, principalmente nos membros posteriores.
• Reflexos diminuídos: Resposta reduzida a estímulos, como o teste da rótula.
• Diminuição do tônus muscular: Músculos flácidos e atrofiados.

A doença progride lentamente, geralmente ao longo de vários anos, e pode levar à paralisia flácida dos membros posteriores.

HUU: Hiperuricosúria


A hiperuricosúria (HUU) é um distúrbio metabólico caracterizado pela produção excessiva de ácido úrico. Essa substância, naturalmente presente no organismo, pode cristalizar no trato urinário do cão, causando cálculos urinários e outras complicações.

Os sintomas de HUU podem incluir dificuldade para urinar, sangue na urina, incontinência urinária, dor abdominal.

Se o HUU não for tratado, pode levar a complicações graves, como insuficiência renal aguda, infecção do trato urinário e ruptura da bexiga.

CMR1: Retinopatia Multifocal

 

A Retinopatia Multifocal (CMR1), também chamada de Retinopatia Genética Tipo 1, é uma doença hereditária que afeta a retina dos cães. Caracteriza-se por descolamento e degeneração progressiva da retina em diversos locais.

A gravidade do CMR1 varia amplamente. Em casos mais leves, os cães não apresentam sintomas visíveis, mesmo que a retina esteja anormal. Em casos mais graves, as lesões podem se espalhar e levar à perda parcial ou total da visão.

A doença geralmente começa antes dos 4 meses de idade em cães afetados (-/-).

CDPA e CDDY: Condrodisplasia e Condrodistrofia

 

CDPA e CDDY são duas mutações genéticas que podem afetar cães, especialmente raças de pernas curtas como Dachshund, Basset Hound e Welsh Corgi. No entanto, esta mutação foi descoberta recentemente no Pastor Americano Miniatura.

Ambas as mutações afetam o desenvolvimento da cartilagem e dos ossos e podem levar a uma condição chamada doença do disco intervertebral (DIV).

IVDD ocorre quando os discos entre as vértebras da coluna herniam ou se rompem. Pode causar dor, danos nos nervos e paralisia.

Mais comum em cães com CDDY, mas também pode ocorrer em cães sem a mutação.

MDR1: Sensibilidade a Medicamentos


A sensibilidade a medicamentos está presente em diversas raças de cães. Esta mutação genética torna os cães sensíveis a certos medicamentos que causam envenenamento com sintomas neurológicos graves.

A administração de certos medicamentos ou tratamentos antiparasitários, mesmo em doses normais, leva à neurotoxicidade em cães portadores do gene MDR1.

Quando o gene MDR1 sofre mutação, a proteína correspondente, cuja função é expulsar moléculas tóxicas do sistema nervoso central, fica inativa.

Para evitar qualquer risco de envenenamento, os proprietários de cães pertencentes a uma raça em risco são fortemente aconselhados a testar o seu animal para verificar se ele carrega a mutação MDR1.

3 tipos de status genético são possíveis:

Homozigoto normal (+/+): o animal possui duas cópias normais do gene. O cão não é sensível ao gene MDR1, não desenvolverá sintomas de intoxicação por drogas e não transmitirá um gene sensível aos seus descendentes.
Heterozigoto (+/-): o animal possui uma cópia normal e uma cópia defeituosa do gene. O cão apresenta risco moderado de intoxicação medicamentosa; transmitirá o gene sensível a 50% de seus descendentes. Proibir a administração de moléculas de risco
Homozigoto mutado (-/-): o animal possui duas cópias defeituosas do gene. O cão apresenta alto risco de intoxicação, desenvolverá os sintomas da intoxicação medicamentosa e transmitirá o gene para 100% de seus filhotes. Proibir a administração de moléculas de risco.

A gravidade dos sintomas pode variar de um indivíduo para outro, dependendo da molécula, da dose, da sensibilidade do animal, etc.

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Pode encontrar uma lista muito completa de moléculas de risco aqui http://www.collie-online.com/colley/mdr1/index.php.

 

Para mantê-lo simples e conciso, aqui está uma lista não exaustiva das moléculas mais perigosas publicada pela Antagene:

– Moléculas a evitar: ivermectina, loperamida, emodepside, doramectina, abamectina.

– Moléculas a evitar: milbemicina, moxidectina, espiramicina,

– Moléculas com precauções obrigatórias: metoclopramida, metronidazol, espinosade,

– Moléculas com cuidados a tomar: acepromazida, butorfanol, vincristina, vinblastina, doxorrubicina, domperidona.

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